quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Educação de qualidade não é uma mercadoria

Nos dias 27 e 28 de junho, os professores do Rio de Janeiro estão parando o trabalho para um propósito incomum: boicotar o exame SAERJ e as inscrições enem. Este "Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro" não tem nada a ver com um diagnóstico científico do desenvolvimento pedagógico dos alunos.

Como o exame nacional Prova Brasil, tem nem como saber o nível de conhecimento factual, e muito menos a capacidade de análise, pensamento crítico e habilidade para se expressar. Ao reduzir a educação para um número baseado em respostas a um teste de escolha múltipla padronizado projetado para ser corrigido por máquina, o SAERJ é uma estefália perpetrada contra estudantes e pais e uma arma de capital contra professores.

É um braço do inimigo na ofensiva capitalista para privatizar a educação pública para fazer redação. Os professores, juntamente com alunos, pais e trabalhadores, devem mobilizar nossa força passo a passo para rasgar esse teste fraudulento e impedir que ele seja administrado.

União de Professores do Estado do Rio de Janeiro


O afastamento chamado pela União de Professores do Estado do Rio de Janeiro, SEPE, não é um evento local isolado. O SAERJ imposto pelo governador do estado do Rio Sérgio Cabral é um componente chave do seu Plano de Objetivos, e apenas a mais recente de uma série de "reformas" de educação fracassadas promovidas pelos sucessivos governadores e pelos governos federais de Henrique Cardoso e Lula.


Como o programa New Schools de Anthony e Rosinha Garotinho (que governou o estado do Rio de 1998 a 2007), procura subornar professores com promessas de alguns reais, além de seus miseráveis ​​salários. Em troca, exige a aceitação de um sistema de avaliação baseado em grande parte nas pontuações dos alunos em testes de alto risco ("provões").

Desta forma, os políticos burgueses procuram ligar os salários dos educadores ao "produto", como se a educação fosse uma mercadoria comprada no mercado ao invés de um direito democrático fundamental dos trabalhadores e da população inteira.

A nível nacional, o Plano de Desenvolvimento Educacional (PDE) da administração Lula baseia-se na Lei anterior de Fundamentos e Diretivas Educacionais aprovada pelo governo de Henrique Cardoso [em 1997], que declarou que a educação era "aberta a empresa privada", permitida financiamento estatal de escolas privadas "sem fins lucrativos", e forneceu vouchers e bolsas para escolas privadas.

A PDE de Lula é também o resultado de uma campanha "Todos pela Educação", patrocinada por finanças altas (bancos Santander, Itaú, Unibanco e Bradesco) e grandes empresas (Gerdau [aço], Suzano [produtos de madeira]) para monitorar a "Gestão adequada dos recursos públicos investidos na educação".

E acima de tudo, é em resposta às diretrizes das instituições financeiras imperialistas participantes, notadamente o Banco Mundial e a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que promovem um modelo de negócios de gestão educacional, a fim de aumentar a "produtividade" dos professores. Este é o lugar do exame SAERJ e outros testes de alto risco.

Trabalho da rede escolar estadual


Ao chamar uma parada de trabalho da rede escolar estadual na pagina do participante, o SEPE ressalta corretamente que esses testes culpam os professores pelos resultados de "décadas de negligência e desmantelamento da educação pública".

A falta de investimento no ano de 2018, as salas de aula superlotadas, inadequadas ou inexistentes computadores, laboratórios e bibliotecas, os salários de fome dos professores [1] e as difíceis condições de vida dos alunos são fatores que influenciam a qualidade da educação, mas são ignorados pelo exame SAERJ.


Os professores e funcionários "recompensadores" ou "punidos" com base nos resultados dos exames não são apenas injustos, não só promove a trapaça, ele introduz a competição em uma empresa (educação) que é inerentemente coletiva e colaborativa oficial.

Mas a conclusão que a liderança sindical reformista desenha é sugerir ao secretário estadual de educação para encerrar bônus com base na "produtividade", abrir uma "discussão" nas condições necessárias para uma educação de qualidade e construir "um plano de políticas pedagógicas para cada escola" ! Esta é uma receita para a derrota.

O que é um comprovante de residência? Veja agora!

A comprovante de residência pode ser solicitada em várias ocasiões diferentes no Brasil e o tipo de documento aceito varia de acordo com a instituição. Neste artigo, explicaremos os tipos de documentos utilizados como comprovante de residência no Brasil e o que você pode fazer se você não possui um.

O que é um comprovante de residência?


A comprovante de residência é basicamente um documento que prova que você mora onde você diz que vive. Parece muito simples quando colocado assim, no entanto, existem vários documentos diferentes que podem provar qual é o seu endereço real.


O problema com a prova de endereços no Brasil é que eles podem ser facilmente falsificados. Diferente de outros países, no Brasil, nenhuma organização é responsável por emitir uma comprovante de residência, então a maioria dos e-mails enviados para sua casa pode ser aceita como prova de que você realmente vive lá.

Além disso, o documento aceito depende muito de quem o solicite. Uma loja de varejo que lhe oferece seu cartão de crédito da loja provavelmente aceitaria qualquer documento com seu nome e endereço, mas se você estiver se candidatando a um concurso público, então você provavelmente será obrigado a apresentar uma conta de serviço público que já foi paga.

Quais documentos posso apresentar como um comprovante de residência?


Conforme mencionado anteriormente, existem vários documentos que podem ser apresentados como comprovante de residência. A rigor da instituição depende da razão pela qual os documentos estão sendo apresentados em primeiro lugar.

Se você não possui nenhum desses documentos em seu próprio nome, você ainda deve apresentar um deles junto com um documento atestando seu relacionamento com o dono da casa. Por exemplo, se todas as contas na casa estiverem registradas sob o nome do seu cônjuge, você deve tomar seu certificado de casamento para provar que você mora com essa pessoa. Se o proprietário da casa for um dos seus pais, você deve pegar seu cartão de identificação onde o nome do pais é fornecido.

Por que eu preciso de um comprovante de residência?


Como há várias situações que exigem a apresentação da comprovante de residência, aqueles que vivem em áreas que não foram regulamentadas e não são oficialmente reconhecidas pela cidade são muitas vezes impedidos pelo fato de que eles não possuem um documento oficial que indique onde sua casa está localizado.

E se eu não tiver um comprovante de residência?


Algumas pessoas simplesmente não possuem nenhum documento que possa ser usado como comprovante de residência. Este pode ser o caso para aqueles que vivem em favelas mais precárias, em áreas rurais ou em uma propriedade alugada, se todas as contas forem emitidas sob o nome do dono da propriedade.


Anexado ao documento, deve haver uma prova de endereço e o documento deve ser assinado pelo proprietário e duas testemunhas. Dependendo da instituição que requer a prova do endereço, pode ser necessário que o documento seja notariado.

Com o avanço das políticas de habitação no Brasil, várias favelas foram urbanizadas e as ruas e becos foram sinalizadas. 88% das residências localizadas em favelas têm acesso a serviços de água, para que possam usar sua conta de água como comprovante de residência.

Uma prática comum é ter um amigo ou um familiar vivendo em uma área regularizada assinar um documento afirmando que você é seu inquilino. Esta é também uma alternativa, uma vez que, dependendo da favela, os habitantes não têm acesso aos serviços postais, pelo que o envio deve ser enviado em outro lugar. Esta não é uma prática legal, mas é a única alternativa para muitas pessoas.

Estudantes estrangeiros e inscrição em uma universidade brasileira

Com um mercado de trabalho quente, economia crescente madura com oportunidade, clima maravilhoso e belas paisagens, quem não gostaria de ir à universidade brasileira para completar sua educação?

Que tal se nós lhe dissermos que não existem taxas de matrícula nas melhores universidades do Brasil - porque são universidades públicas? Grandes exemplos são a Universidade de São Paulo, a Universidade Estadual de Campinas e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, todas instituições públicas, sem taxa de matrícula, que estão no Top 4 do ranking da Universidade QS de 2014 em toda a América Latina.

A decisão de carreira é precoce



Ao contrário do que acontece na maioria das faculdades dos EUA, você não escolhe os cursos de forma livre e descobre qual principal você deseja trabalhar enquanto anda. Você deve escolher o trabalho que deseja prosseguir (advogado, economista, médico, engenheiro, professor, etc.) antes mesmo de se candidatar e os cursos que você precisará tomar (e quando você precisa pegá-los) serão principalmente determinado pela Universidade.

Existem 3 tipos principais de licenciatura no Brasil


Licenciatura - leva entre 4 e 6 anos para completar e permite que você se torne um profissional em uma área específica - médico, advogado, engenheiro, economista, etc. Licenciatura - leva entre 3 e 4 anos para completar e permite que você se torne professor de uma determinada disciplina (Matemática, Inglês, Biologia, etc.)


Tecnológico - leva entre 2 e 3 anos para completar. É obtido mais rapidamente porque é projetado para fornecer conhecimento muito especializado em um determinado comércio (por exemplo, Agricultura, Gestão de Turismo, etc.)

Existe uma miríade de sistemas de classificação e nenhum sistema de crédito acadêmico unificado no Brasil


Ao contrário do que acontece nos EUA, cada Universidade possui seu próprio sistema de classificação (que pode variar de um sistema% para um sistema 0 a 10, a para E). Você não pode acumular créditos para cada curso que você leva que você pode transferir para outras universidades. Dito isto - as transferências são possíveis, mas o processo não é direto ou objetivo.

Os candidatos devem fazer um exame aberto público chamado Vestibular


Este teste é bastante comparável aos testes SAT ou ACT, embora existam diferenças importantes, abordadas no artigo da Wikipédia. Tal como acontece com os EUA, as universidades têm um número limitado de lugares disponíveis. A diferença fundamental no processo de seleção, no entanto, é que sua nota vestibular era o único fator considerado para sua entrada em uma universidade específica.

No entanto, recentemente, algumas universidades do Brasil começaram a aceitar estudantes de acordo com o desempenho do ensino médio e, como resultado, o Ministério da Educação projetou um novo exame de admissão conhecido como o ENEM ("National High School Examination"). O ENEM já foi adotado pela maioria das universidades públicas. No futuro, tanto o ENEM quanto o Vestibular coexistirão.

As universidades brasileiras podem exigir que os estrangeiros passem o teste de proficiência de Celpe-Bras


O CELPE-Bras (CELPE significa "Certificado de Proficiência em Português para Estrangeiros" - Certificado de Proficiência em Português para Estrangeiros) é o certificado único de proficiência em português brasileiro como segunda língua reconhecida oficialmente pelo Ministério da Educação do Brasil (MEC).

O exame Celpe-Bras pode ser realizado no Brasil ou em muitos outros países, incluindo os Estados Unidos, Colômbia, Alemanha, Chile e Japão, com o apoio do Ministério das Relações Internacionais (MRE). Os exames ocorrem duas vezes por ano - em abril e outubro. O registro pode ser feito pela Internet em fevereiro, março, agosto ou setembro.